Adoro conversas espontâneas! São sempre muito profundas e nos fazem pensar sobre um determinado assunto o dia inteiro.
Ainda ontem tive uma dessas conversas com uma amiga... ficamos horas conversando sobre as ciladas amorosas que a vida insiste em nos pregar e depois de muito mais ouvi-la do que falar (porque eu não sabia mesmo o que dizer) resolvi escrever essas palavras.
Depois de muito pensar (sobre os nossos casos), cheguei à conclusão de que amar alguém é vivermos o exercício constante de não querermos fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse.
A experiência dos diversos tipos de amor passa sempre pela consciência de que o outro é alguém que me encontra, e, a partir deste encontro, haverá uma transformação em nós mesmos. Transformaremo-nos pois é impossível ficarmos indiferentes diante do que chega, do que é novo.
Nenhum de nós tem o direito de modificar alguém e fazer deste a nossa imagem e semelhança. Por um motivo bem simples! Nós não somos capazes de sabemos o que o outro ainda pode como pessoa. Então, quem somos nós para dizer como o outro será?
Certamente, a experiência de amar e ser amado é, antes de tudo, a experiência do respeito.
Por exemplo, eu, que tenho posse daquilo que sou, encontro-me com alguém, que também tem posse do que se é, para que juntos possamos nos dividir. E quando pensamos o contrário instalamos o caos e passamos a sentir falta do outro, quando, na verdade, estamos sentindo falta de nós mesmos.
Se pensarmos bem, nos recordaremos de muitas pessoas que vivem uma extrema necessidade de cuidar dos outros. E se pensarmos melhor ainda, veremos que na verdade isso não passa de um desesperado pedido de socorro... CUIDEM DE MIM, pois não tenho ninguém nessa vida.
Às vezes nos ocupamos em querer salvar o mundo, quando na verdade estamos buscando a nossa própria salvação.
E diante de tudo isso, fico me perguntando como é que está a nossa capacidade de amar? Será que temos amadurecido para isso? Ou será que ainda buscamos em outras pessoas a satisfação das nossas necessidades?
Há uma grande diferença entre amar por necessidade e amar por valor. Amar por necessidade é aquele desejo constante de que o outro satisfaça o que esperamos dele. E amar por valor não... é não esperarmos nada do outro e nos sentirmos livres diante dele. Amar por valor é amar com toda a gratuidade do mundo. É quando o outro já perdeu toda a utilidade que tinha em nossa vida, mas mesmo assim, continuamos olhando em seus olhos e dizendo: EU NÃO SEI VIVER SEM VOCÊ!
Porque enquanto o outro ainda for útil, pode ser que não seja amor. Pode ser que estejamos buscando apenas a satisfação das nossas necessidades. Mas se ele perde a utilidade e nós não conseguimos dizer nosso nome sem lembrarmos do dele, então isso sim é amor de verdade.
No momento em que passa a utilidade é que vai sobrar, de fato, o que somos. No momento em que não existir absolutamente nada do que é atraente em nós, é que vamos nos saber amados.
Tudo vai ser perdido... o que realmente desejo é que não nos percamos de nós mesmos. Porque assim, certamente não morreremos na solidão.
Acredito que enquanto sobrar aquilo que somos e se, de fato, tivermos conquistado alguém através disso, jamais estaremos sozinhos.
Acabará a nossa utilidade, mas restará o nosso significado.
Porque o que significamos é muito mais importante do que aquilo que fazemos.
Saibam que o que fazemos não pode ser maior do que o nosso significado, pois chegará a hora em que não mais seremos capazes de fazer.
E a vida é isso, meus amigos... um convite para que a gente amadureça; para que possamos SER mais do que o que a gente FAZ.
Ainda ontem tive uma dessas conversas com uma amiga... ficamos horas conversando sobre as ciladas amorosas que a vida insiste em nos pregar e depois de muito mais ouvi-la do que falar (porque eu não sabia mesmo o que dizer) resolvi escrever essas palavras.
Depois de muito pensar (sobre os nossos casos), cheguei à conclusão de que amar alguém é vivermos o exercício constante de não querermos fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse.
A experiência dos diversos tipos de amor passa sempre pela consciência de que o outro é alguém que me encontra, e, a partir deste encontro, haverá uma transformação em nós mesmos. Transformaremo-nos pois é impossível ficarmos indiferentes diante do que chega, do que é novo.
Nenhum de nós tem o direito de modificar alguém e fazer deste a nossa imagem e semelhança. Por um motivo bem simples! Nós não somos capazes de sabemos o que o outro ainda pode como pessoa. Então, quem somos nós para dizer como o outro será?
Certamente, a experiência de amar e ser amado é, antes de tudo, a experiência do respeito.
Por exemplo, eu, que tenho posse daquilo que sou, encontro-me com alguém, que também tem posse do que se é, para que juntos possamos nos dividir. E quando pensamos o contrário instalamos o caos e passamos a sentir falta do outro, quando, na verdade, estamos sentindo falta de nós mesmos.
Se pensarmos bem, nos recordaremos de muitas pessoas que vivem uma extrema necessidade de cuidar dos outros. E se pensarmos melhor ainda, veremos que na verdade isso não passa de um desesperado pedido de socorro... CUIDEM DE MIM, pois não tenho ninguém nessa vida.
Às vezes nos ocupamos em querer salvar o mundo, quando na verdade estamos buscando a nossa própria salvação.
E diante de tudo isso, fico me perguntando como é que está a nossa capacidade de amar? Será que temos amadurecido para isso? Ou será que ainda buscamos em outras pessoas a satisfação das nossas necessidades?
Há uma grande diferença entre amar por necessidade e amar por valor. Amar por necessidade é aquele desejo constante de que o outro satisfaça o que esperamos dele. E amar por valor não... é não esperarmos nada do outro e nos sentirmos livres diante dele. Amar por valor é amar com toda a gratuidade do mundo. É quando o outro já perdeu toda a utilidade que tinha em nossa vida, mas mesmo assim, continuamos olhando em seus olhos e dizendo: EU NÃO SEI VIVER SEM VOCÊ!
Porque enquanto o outro ainda for útil, pode ser que não seja amor. Pode ser que estejamos buscando apenas a satisfação das nossas necessidades. Mas se ele perde a utilidade e nós não conseguimos dizer nosso nome sem lembrarmos do dele, então isso sim é amor de verdade.
No momento em que passa a utilidade é que vai sobrar, de fato, o que somos. No momento em que não existir absolutamente nada do que é atraente em nós, é que vamos nos saber amados.
Tudo vai ser perdido... o que realmente desejo é que não nos percamos de nós mesmos. Porque assim, certamente não morreremos na solidão.
Acredito que enquanto sobrar aquilo que somos e se, de fato, tivermos conquistado alguém através disso, jamais estaremos sozinhos.
Acabará a nossa utilidade, mas restará o nosso significado.
Porque o que significamos é muito mais importante do que aquilo que fazemos.
Saibam que o que fazemos não pode ser maior do que o nosso significado, pois chegará a hora em que não mais seremos capazes de fazer.
E a vida é isso, meus amigos... um convite para que a gente amadureça; para que possamos SER mais do que o que a gente FAZ.