30 de janeiro de 2011

...E então, o que significa amar?!

Adoro conversas espontâneas! São sempre muito profundas e nos fazem pensar sobre um determinado assunto o dia inteiro.
Ainda ontem tive uma dessas conversas com uma amiga... ficamos horas conversando sobre as ciladas amorosas que a vida insiste em nos pregar e depois de muito mais ouvi-la do que falar (porque eu não sabia mesmo o que dizer) resolvi escrever essas palavras.
Depois de muito pensar (sobre os nossos casos), cheguei à conclusão de que amar alguém é vivermos o exercício constante de não querermos fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse.
A experiência dos diversos tipos de amor passa sempre pela consciência de que o outro é alguém que me encontra, e, a partir deste encontro, haverá uma transformação em nós mesmos. Transformaremo-nos pois é impossível ficarmos indiferentes diante do que chega, do que é novo.
Nenhum de nós tem o direito de modificar alguém e fazer deste a nossa imagem e semelhança. Por um motivo bem simples! Nós não somos capazes de sabemos o que o outro ainda pode como pessoa. Então, quem somos nós para dizer como o outro será?
Certamente, a experiência de amar e ser amado é, antes de tudo, a experiência do respeito.
Por exemplo, eu, que tenho posse daquilo que sou, encontro-me com alguém, que também tem posse do que se é, para que juntos possamos nos dividir. E quando pensamos o contrário instalamos o caos e passamos a sentir falta do outro, quando, na verdade, estamos sentindo falta de nós mesmos.
Se pensarmos bem, nos recordaremos de muitas pessoas que vivem uma extrema necessidade de cuidar dos outros. E se pensarmos melhor ainda, veremos que na verdade isso não passa de um desesperado pedido de socorro... CUIDEM DE MIM, pois não tenho ninguém nessa vida.
Às vezes nos ocupamos em querer salvar o mundo, quando na verdade estamos buscando a nossa própria salvação.
E diante de tudo isso, fico me perguntando como é que está a nossa capacidade de amar? Será que temos amadurecido para isso? Ou será que ainda buscamos em outras pessoas a satisfação das nossas necessidades?
Há uma grande diferença entre amar por necessidade e amar por valor. Amar por necessidade é aquele desejo constante de que o outro satisfaça o que esperamos dele. E amar por valor não... é não esperarmos nada do outro e nos sentirmos livres diante dele. Amar por valor é amar com toda a gratuidade do mundo. É quando o outro já perdeu toda a utilidade que tinha em nossa vida, mas mesmo assim, continuamos olhando em seus olhos e dizendo: EU NÃO SEI VIVER SEM VOCÊ!
Porque enquanto o outro ainda for útil, pode ser que não seja amor. Pode ser que estejamos buscando apenas a satisfação das nossas necessidades. Mas se ele perde a utilidade e nós não conseguimos dizer nosso nome sem lembrarmos do dele, então isso sim é amor de verdade.
No momento em que passa a utilidade é que vai sobrar, de fato, o que somos. No momento em que não existir absolutamente nada do que é atraente em nós, é que vamos nos saber amados.
Tudo vai ser perdido... o que realmente desejo é que não nos percamos de nós mesmos. Porque assim, certamente não morreremos na solidão.
Acredito que enquanto sobrar aquilo que somos e se, de fato, tivermos conquistado alguém através disso, jamais estaremos sozinhos.
Acabará a nossa utilidade, mas restará o nosso significado.
Porque o que significamos é muito mais importante do que aquilo que fazemos.
Saibam que o que fazemos não pode ser maior do que o nosso significado, pois chegará a hora em que não mais seremos capazes de fazer.
E a vida é isso, meus amigos... um convite para que a gente amadureça; para que possamos SER mais do que o que a gente FAZ.

29 de janeiro de 2011

A Beautiful Mess - Jason Mraz




You've got the best of both worlds
You're the kind of girl who can take down a man then lift him back up again
You are strong but you're needy, humble but you're greedy
And based on your body language and shorty cursive I've been reading
You're style is quite selective but your mind is rather reckless
Well I guess it just suggests that this is just what happiness is

Hey, what a beautiful mess this is
It's like picking up trash in dresses

Well it kind of hurts when the kind of words you write
Kind of turn themselves into knives
And don't mind my nerve you can call it fiction
Cause I like being submerged in your contradictions dear
Cause here we are, here we are

Although you were biased I love your advice
Your comebacks they're quick and probably have to do with your insecurities
There's no shame in being crazy, depending on how you take these words
That paraphrase in this relationship we're staging

And it's a beautiful mess, yes it is
It's like we're picking up trash in dresses

Well it kind of hurts when the kind of words you say
Kind of turn themselves into blades
And the kind and courteous is a life I've heard
But it's nice to say that we played in the dirt, oh dear
Cause here, here we are, here we are
Here we are

We're still here

And what a beautiful mess, this is
It's like taking a guess when the only answer is yes

And through timeless words and priceless pictures
We'll fly like birds not of this earth
And tides they turn and hearts disfigure
But that's no concern when we're wounded together
And we tore our dresses and stained our shirts
But its nice today, oh the wait was so worth it.

'...E porque ela acreditava, eles existiam!'

Enquanto a vida corre lá fora, aqui estou eu tentando entender porque o improvável insiste sempre em acontecer.
Alheia a todas as opiniões, pergunto a mim mesma qual o propósito de tantas surpresas. Seria provar que não somos donos do nosso próprio destino?
Talvez.
Mas acredito que há algo mais. Algo tão sutil que ainda não consegui perceber.
Qual a razão de tantas mudanças? Qual a razão desses encontros tão imprevisíveis?
O que eu ainda não consigo enxergar?
Em nenhum momento da minha vida acreditei no que chamam de acaso. Com este, ando sempre de olhos bem abertos.
O acaso não passa de uma desculpa para trazer o inesperado à nossas vidas, sem que haja a preocupação de trazer consigo uma explicação. Mas esse vazio não me satisfaz... não preenche a lacuna que ainda existe em mim.
Certa vez me perguntaram se eu acreditava em anjos, respondi prontamente que sim. Mas com o passar dos dias, com as experiências vividas acabei esmigalhando essa certeza e deixando seus pedaços pelo caminho.
Pobre de mim, pensei. Sem anjos, sem destino, sem acaso.
E enquanto eu me perdia, havia alguém que, mesmo sem saber, catava os pedaços de “não sei o que” deixados para trás. Catava e guardava em si. Construía em sua alma o que eu acabara de destruir.
E guardou. Talvez por dias, meses, anos. Guardou até o nosso próximo encontro.
E quando me avistou ao longe na estrada em que caminhava, fez de tudo para chamar minha atenção. Foi então que uma leve brisa desarrumou os meus cabelos e me fez olhar para trás; lá estava, acenando e pedindo por um segundo de atenção.
Aproximou-se tímida e vagarosamente. Estava tão cansado e calejado da caminhada quanto eu. Parou, respirou fundo, como se fosse a primeira vez, e disse:
- Tenho comigo algo que lhe pertence.
E estendendo as mãos me ofereceu algo que eu não mais reconhecia.
- O que é isso? – perguntei.
- É a alma que você deixou para trás. Quando a encontrei estava em pedaços, mas fui até o fim do mundo para achar o último deles. E aqui está, inteira novamente.
- O senhor está enganado. Eu não perdi a minha alma.
- Mas então... – tentou entender o que se passava.
- Esta alma é sua.
- Como sabe? Acaso conseguiu entrar e conhecer a minha alma?
- “Eu nunca entrei na sua alma. Eu entrei na minha e a sua estava lá.”**
Era tanta esperança, tanta confiança, tanto desejo... ele pensou, pensou, pensou, e decidiu guardá-la em seu coração. Mas aquele coração que era grande, tornou-se pequeno demais para aquela alma.
Então, ao me ver partir, teve uma idéia.
Decidiu dividir sua alma ao meio. Uma das metades guardou folgadamente consigo; a outra, me entregou como um gesto de agradecimento.
E ao guardar comigo a metade da sua alma tive certeza de ela também tinha asas.
Se me perguntarem hoje se acredito em anjos, direi: não só acredito, como tenho o meu!
E ainda bem que ele me encontrou...

(**Frase adaptada do autor Rubem Alves)

28 de janeiro de 2011

Sem ponto final

Havia muita coisa diferente. Não sabia definir muito bem quais foram as mudanças, mas sabia que não era mais a mesma. Tornou-se cética e, muitas vezes, enxergava a vida com uma frieza que não lhe pertencia.
Deixou de acreditar em sentimentos verdadeiros, em amores a primeira vista e ignorou qualquer demonstração de afeto que, normalmente, acelerariam o seu coração. Perdeu o viço, o brilho no olhar. Convenceu-se de que deveria ficar sozinha e deixou para a ficção qualquer espécie de final feliz.
Ele sempre foi feito um mistério; trazia consigo um certo enigma que, por vezes era até capaz de enfeitiçar. E, embora fizesse questão de disfarçar, estava tão desacreditado como ela.
Ele a observava de longe. Aprendera a reparar seus gestos e movimentos , até aqueles mais sutis, que ninguém seria capaz de perceber. Já sabia reconhecer o seu sorriso, o seu andar, a forma como mordia levemente os lábios diante de uma dúvida e até o seu jeito de colocar o cabelo atrás da orelha.

Todos os dias tentava se encher de coragem e se aproximar daquela que ele já conhecia tão bem. Ensaiava horas em sua mente as melhores palavras e tentava encontrar um comportamento que não a assustasse tanto. Era certo que ele queria impressioná-la; mais que isso, queria tornar-se parte da sua vida.
Todos os seus ensaios e a coragem acumulada no decorrer de cada minuto eram estranhamente friáveis; bastava vê-la no final do corredor ou em meio a uma multidão para que todo o seu esforço fosse por água abaixo. Ele nunca foi o mais falante, o mais extrovertido, mas era inédito o efeito que ela exercia sobre ele.
Era assim que acontecia, ele arquitetava meticulosamente cada gesto, revisava todas as palavras, todas as frases, a fim de que não cometesse nenhuma gafe, mas bastava avistá-la para que esquecesse todos os seus planos. Ela o dominava de uma forma adoravelmente estranha.
No entanto, era orgulhoso demais para se dar por vencido. Não sabia como iria se aproximar, mas era certo que o faria.
Ela seguia a sua vida distante de boa parte daquilo que um dia desejou para ser feliz. Deu-se por vencida e decidiu concentrar-se apenas naquilo que fosse prático. Não mais fazia questão de ser tão passional e quis, pela primeira vez, apostar na razão.
Sem dúvida, para ela, essa era a melhor escolha.
A vida vai muito além das vontades próprias e obedecendo a esta verdade, quis então o destino que eles finalmente se encontrassem.
Ele surgiu no momento em que ela se sentia mais sozinha, quando já estava convencida de que as pessoas não eram tão boas e puras como pensava.
Ele entrou sem fazer alarde, sem sequer comunicar. Apenas chegou.
Mas era de se esperar que estivesse calejada demais para deixar-se levar tão facilmente. E se na defensiva ela estava, na defensiva ela iria permanecer.
Não seria fácil convencê-la a se arriscar mais uma vez, mas mesmo sem saber exatamente o que enfrentaria adiante ele não pensou, sequer por um segundo, em desistir. Percebeu então que precisava resgatá-la, o mais rápido possível.
- Feliz aniversário atrasado! – disse ele tentando controlar o tremor da sua voz.
- Como você sabia que ontem foi meu aniversário? – respondeu sorrindo enquanto tentava entender aquela aproximação.
- Eu vi quando cantaram “parabéns para você” ontem. Eu até cantei, você não viu?! – respondeu rindo, tentando ser simpático.
- Não vi. – sorriu.
- Toma, é para você! Assim não pode dizer que nunca te dei um presente! – disse ao entregá-la uma bala mastigável de maçã verde.
- Nossa! Não precisava! – respondeu sarcasticamente.
E sorriram.
Pronto! Dei o primeiro passo! – pensou ele orgulhando-se da sua coragem.
Então começaram a conversar. Começaram e não pararam mais. Gastavam horas e horas falando sobre tudo e sobre nada. Buscando em ambos as respostas que não encontravam em si mesmos. Ele a conhecia um pouco mais a cada dia e, a medida que a conhecia, tinha certeza de que sempre esteve certo, ela era a mulher da sua vida. E enquanto ele a amava, ela se perguntava se tudo aquilo era mesmo real.
Não foi muito difícil quebrar a sua resistência. Bastaram alguns meses, uma boa dose de sinceridade e paciência para que ela descobrisse que não estava tão diferente quanto pensara. Seu mundo voltou a ter as mesmas cores de antes e, ao mesmo tempo, percebeu que ser tão descrente não fazia mais o seu tipo.
- Ele é diferente... – pensava enquanto tentava se concentrar em outros afazeres.
E ele realmente era. Ele sabia como fazê-la sorrir, sabia olhá-la com atenção enquanto falava do quanto gostava de conversar com seu cachorro, sabia enxergar nela até o que ela mesma desconhecia. Ele a conhecia bem e sabia como ninguém provar isso.
- Eu quero ser diferente para ela! – dizia para si mesmo no silêncio da sua alma, enquanto lembrava de tudo o que ela havia lhe contado.
E fez por onde ser diferente. Fazia questão de sempre olhá-la nos olhos, de prestar atenção nos seus gestos, nas suas expressões, nas suas palavras. Não queria passar a impressão de que estava interessado apenas no fascínio que exalava do seu rosto, ou na suavidade do toque da sua pele. Queria ser mais que um amigo, um companheiro para todos os momentos. Alguém com quem ela pudesse contar.
Desejou que fosse assim, e foi.
Primeiro tornaram-se conhecidos. De conhecidos passaram a amigos. De amigos, a companheiros. De companheiros, tornaram-se almas gêmeas, metades de uma unidade.
- Eu amo você... – disse ela com uma voz baixa tentando, sem sucesso, não ser ouvida.
Ele sorriu o melhor dos seus sorrisos e respirou fundo, como se quisesse encher os pulmões de ar para gritar.
- Eu também... eu também te amo! – respondeu com voz firme – e vou amar para sempre!
Ele então tocou o seu rosto com as costas da sua mão. Sentiu a maciez da sua pele e o brando calor que se esvaía de suas bochechas rosadas. Aproximou-se dela. Sentiu a suavidade da sua respiração e o cheiro levemente adocicado do seu perfume. Aproximou-se ainda mais. A olhou nos olhos como quem quisesse desvendar os mistério do seu olhar. Desistiu. Resolveu então fechá-los e esquecer o mundo que havia ao seu redor.
Quando se deram conta, estavam se beijando.
Segundos, minutos, talvez horas, que os levaram para um universo que pertencia somente aos dois. Era difícil traduzir o que sentiam, mas estavam em paz... finalmente felizes. E ao se despedirem, prometeram fazer aquele momento durar por toda a vida.
Prometeram, mas quis os reveses da vida que não conseguissem cumprir.
Eles não queriam admitir, mas o destino estava aprontando uma das suas ciladas. E aquele sonho de amor infinito viu-se chegando ao fim. Ele já não era mais o mesmo e ela estava decepcionada demais para seguir em frente. Eis que surgiu o ponto final.
Sofreram em segredo no isolamento dos seus quartos. Choraram todas as lágrimas que puderam. E em meio à dor perceberam que o mundo não havia parado, continuava girando no seu ritmo frenético. Decidiram então juntar o que havia sobrado de suas expectativas, dos sonhos não realizados e guardar no fundo de uma gaveta, para que quando precisassem de uma boa recordação tivessem ao que recorrer.
Decidiram esquecer tudo e seguir por outros caminhos. Mas como conseguir se o destino insiste em aproximá-los? Como esquecer o passado se, a todo instante, ele se faz presente?

Hoje, distantes um do outro, permanecem tentando encontrar as respostas que a vida ainda não lhes deu. Insistem em tentar encontrar em outra pessoa a afinidade que só existe entre os dois e que, no fundo se suas almas, sabem que jamais encontrarão.
Há que diga que não mais irão se encontrar, que o ponto final é definitivo. Mas prefiro acreditar que o mundo dá voltas e que em um curto espaço de tempo muito pode acontecer. Não acredito que exista algo que seja definitivo, nem mesmo a morte, já que existe a promessa de uma vida eterna do lado de lá.
Se há um ponto final, prefiro acrescentar mais um... e mais outro. Pronto! Crio assim as reticências. A permissão que faltava para que pudessem ser felizes... felizes da única forma possível, juntos.

15 de janeiro de 2011

Desafio dos sete

O Desafio dos Sete foi proposto pela Fernanda Gonçalves (leia-se A encantadora de palavras) e é uma "desculpa" para pararmos um pouco e pensarmos na vida!

Então vamos lá:
7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:


1- Formar e fazer uma boa residência;
2- Me casar;
3- Ter dois filhos;
4- Comprar meu carro e dirigi-lo ouvindo "One" do U2;
5- Fazer uma viagem para o exterior;
6- Escrever um livro;
7- Ter um gato chamado Guyton e um Labrador chamado House. :)



7 coisas que eu mais digo:


1- Uai;
2- Não sei;
3- Aquiiii...;
4- Eu amo você! ;
5- E aeeeeeewww gatcheeeeenhaaaaas!!!! (só pra quem entende!)
6- Vô lavar meu cabelo!
7- Affffff...


7 coisas que eu faço bem:


1- Rir!!!
2- Cozinhar;
3- Jogar buraco;
4- Fazer outra pessoa rir;


5- Balisa... Kkkkkkkkkkkkkkk! (adooooooooooro)
6- Encapar cadernos sem fazer bolhas... (ok... de onde saiu isso?!)
7- Escrever (?) Essa última eu sempre fico relutante em afirmar. Mas se não faço lá tão bem, faço com muito prazer. (Faço minhas as palavras da Fernanda!)


7 defeitos meus:

1- Sou extremamente perfeccionista;
2- Coverso demais... e às vezes só besteira!
3- Teimosa;
4- Nervosinha... muuuuito nervosinha...! Rsrsrsrs....
5- Às vezes sou inflexível!
6- Teimosa... (já disse isso néh... mas é pra reafirmar!)
7- Chorona!



7 coisas que eu amo:


1- Minha família;
2- Meus amigos;
3- Música (minha vida tem trilha sonoera!)
4- Tempo nublado e frio;
5- Filmes(romance) e seriados (Hoooooooooouse!!!);
6- Lua cheia + Praia;
7- Livros.



7 qualidades:



1- Sou compreensiva (na maioria das vezes!)
2- Sou bem humorada (leia-se palhaça!)
3- Não tenho medo de desafios!
4- Gosto de me dedicar àquilo que gosto!
5- Sou otimista! (também na maioria das vezes!)
6- Sou carinhosa;
7- Tenho certeza que ainda tenho muito a aprender!



Bom, como pede as regras da brincadeira, vou indicar alguns amigos para fazerem esse mesmo desafio:



Rafael, do blog DE LETRAS A SENTIMENTOS;

Kênnia, do blog BUSÍLIS;

Ana Tereza, do blog DEIXA A ALMA RESPIRAR.

4 de janeiro de 2011

We're better together!

Hoje me ausentei de mim mesma para me concentrar apenas em você.
Fiquei pensando em todas as nossas atitudes... em tudo o que fizemos e deixamos de fazer.
E foi então que senti um aperto no peito que chegou a estrangular o meu ar; uma vontade de te abraçar e dizer que o que mais quero é estar contigo. Quando abri meus olhos vi que você não estava por perto. E para ser bem sincera, não sei por qual razão isso me perturbou tanto; afinal, muitas vezes o quis por perto e não o tive.
Muitas vezes desejei em vão o seu abraço, o seu carinho e a sua proteção. Muitas vezes quis trocar qualquer coisa por um mero segundo de atenção... por um momento em que estivéssemos a sós no mundo inteiro.
Não quero perder tempo revivendo um passado que não foi tão feliz. A ordem agora é otimizá-lo!
Já chega ter carregado a sensação de tê-lo perdido por tanto tempo. Já chega de negar meus sentimentos e também os seus!
Eu não quero mais dizer não. Nem para você, nem para mim.
Já que a vida nos deu uma segunda chance, por que não aproveitá-la?!
O que desejo hoje não é nada além daquilo que sempre quis para nós. Não vejo a hora de preocupar-me apenas em ser feliz contigo. Entretanto, quero mais do que simplesmente estar por perto como, na verdade, sempre quis. Quero sentir-me livre em sua companhia e fazer tudo o que outrora não fomos capazes.
Perdemos muitas oportunidades, as outras, nos roubaram; mas existe algo maior que ainda nos quer juntos. Há uma força, talvez até sobrenatural, que nos une.
É verdade que nos amamos, que nos queremos bem, mas muitas vezes a razão tenta nos convencer de que fomos feitos para vivermos platonicamente. Por favor, não dê ouvidos a ela! Escute a voz que grita, ou sussurra, dentro de você. Não desista do nosso futuro, dos nossos planos. Queira a minha companhia, o meu abraço, o meu beijo, tanto quanto eu quero os seus!
Não desista de nós dois... não nesta altura do campeonato! Não agora quando a vida nos oferece uma chance para recomeçar!
Acredite em tudo o que vivemos e, sobretudo, naquilo que iremos construir.
É difícil, eu sei. Há sempre uma pedra no caminho, um obstáculo para transpor; mas estes não são infinitos... infinito mesmo é o nosso amor.
Então, Meu amor, não se dê o luxo de desanimar! Mas se isso acontecer faça como eu: feche os olhos, coloque a nossa música para tocar, pense em todos os nossos planos e sonhos, nas nossas promessas de nos fazermos felizes, e descubra um novo motivo para lutar.
Esse é o meu convite hoje... queira, incessantemente, o meu amor. Venha lutar por nós ao meu lado!