24 de fevereiro de 2010

Acaso!

Acaso?!
Certamente não existe.
E não é tão difícil chegar a essa conclusão.
basta estar atento... e muitas vezes nem é preciso tanta atenção assim.
Basta que haja um pouco de sensibilidade.
Sensibilidade para ver além do que estamos enxergando... ler as entrelinhas... reconhecer sinais.
Não há prova melhor de que o acaso é apenas uma desculpa para fugirmos do que é espontâneo do que os sinais.
E o que eu chamo de sinais?!
Ás vezes nem eu mesma sei.
Só sei que são como pistas que nos são dadas para que sejamos, no mínimo, felizes... E não há como descrevê-los, porque eles assumem uma infinidade de formas...
Ás vezes são extraordinários... ás vezes são tão ínfimos que passam despercebidos.
Acho que é por isso que vivemos nesse embate constante com a vida... nos perguntando porque as coisas sempre acontecem do jeito que a gente não quer.
O que nos falta são braços abertos... e permanentemente acolhedores.
Braços que acolham a dor com a mesma receptividade que acolhem a felicidade.
Não que seja fácil... isso não! Mas acho que é necessário.
Necessário porque precisamos crescer... transcender nossos limites.
Estive pensando e acho que grande parte das respostas que eu procurava e que não encontrei, estavam bem diante dos meus olhos. Tive, ou tenho, o estranho hábito de andar contra o vento... nadar contra a maré. Acreditar no que parece impossível... no que é utópico.
Sempre busquei incansávelmente a minha felicidade e até hoje não tenho o que reclamar da vida! Mas eu quero mais... eu sempre quero mais!
Quero mais lágrimas, para que eu valorize melhor os momentos de alegria.
Quero mais derrotas, para que eu consiga levantar depois de uma queda.
Quero mais desilusões, para que eu rechonheça o valor de um sonho realizado.
E quero mais amor, para que eu jamais deixe de sonhar!

12 de fevereiro de 2010

Don't be afraid!

Se ter as coisas realizadas da forma como a gente quer for a medida para uma vida de sucesso, então alguns diriam que sou um fracasso.
A coisa mais importante é não se deixar amargar pela decepções da vida... aprender a deixar o passado para trás.
Eu reconheço que nem todo dia será ensolarado, mas quando se encontrar perdido na escuridão e no desespero, lembre-se: É somente na escuridão da noite que podemos ver as estrelas.
Então, não tenhamos medo de cometer erros ou de tropeçar e cair... pois na maioria das vezes, os melhores prêmios vêm quando fazemos aquilo que mais tememos.
Talvez você consiga mais do que deseja.
Talvez você consiga mais do que jamais tenha imaginado.
Quem sabe onde a vida nos levará?!
A estrada é longa e no fim...

... a jornada é o destino!

9 de fevereiro de 2010

Áhhh... às vezes tenho vontade de sair correndo e deixar para trás tudo o que me aborrece e aflige! Vontade de 'chutar o balde' e mandar tudo 'pras cucuias' (pra não dizer outro lugar...)! Mas eu sempre desisto. Desisto de desistir!
Me atrái muito mais a idéia de ir, sempre, até o fim... agüentar todas as conseqüências... fazer tudo o que for preciso.
Assim, quando for questionada sobre algo que não deu certo vou poder dizer com tranqüilidade:
" – A culpa não foi minha... eu fiz tudo o que pude!"
Nada como ter a consciência tranqüila! Nada como poder colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz!
Mais do que realizar, eu gostaria de entender... entender o sentido de tudo. As reais intenções... as entrelinhas e tudo o que é dito em silêncio.
É muita pretensão querer entender o que vejo se, por diversas vezes, eu não consigo entender nem os meus próprios sentimentos. Não entendo, porque, como diria a minha mãe, eu sou um jogo de contrários... uma contradição ambulante.
Se em um minuto sou a pessoa mais forte do mundo, em outro sou a mais frágil.
Se sou tranqüila agora, nos próximos dez minutos posso ser a mais nervosa.
Se sou extremamente compreensiva... não se surpreenda! Eu também posso ser egocêntrica.
Sou carinhosa e indiferente... destemida e medrosa... determinada e preguiçosa...
Mas existe uma coisa em mim que não muda nunca: a vontade de ser feliz.
E não é que eu sou feliz mesmo?!
Não moro em um castelo, mas minha casa é o meu mais seguro abrigo. Não tenho heróis, mas tenho os meus pais... e, pra falar a verdade, eles também tem superpoderes. Não tenho um fiel escudeiro, mas tenho um irmão que toparia qualquer batalha ao meu lado. Não tenho um reino, mas tenho um paraíso para onde posso fugir quando a loucura do mundo me atormenta. Tenho ainda muitos sonhos, mas o que hoje chamo de realidade também já foi sonhado no passado. É claro que pelo meu caminho aparecem bruxas, mutantes e magos com planos mirabolantes para me destruir...
O que eu faço?!

Eu os destruo com o meu sorriso!

6 de fevereiro de 2010

Avessos...

Lado bom e ruim?!
Todo mundo tem o seu.
Ninguém consegue ser herói o tempo todo... muito menos vilão!
Talvez, o que eu mais queira hoje, seja saber fazer as coisas no momento certo; e se for possível, do jeito certo também...
A gente erra um pouco... Espera!!! A quem estou querendo enganar???
A gente erra muito... e muitas vezes, irremediavelmente.
Saber consertar as coisas poderia ser uma boa... mas aprendi com a vida que nem tudo merece conserto. Por mais incrível que pareça, há certas coisas que devem permanecer do jeito que estão.
Mexer nas velhas feridas pode ser doloroso demais e sofrer por opção própria não vale a pena.
É claro que o sofrimento nos engrandece, nos fortalece e nos faz enxergar a vida de outros ângulos, mas nem por isso precisamos nos submeter à tristeza! Um pouco dela ás vezes cai bem... apenas um pouco. O suficiente para nos fazer valorizar a felicidade.
Ao longo da minha vida eu estive cara-a-cara com aquilo que chamam de sofrimento e descobri que ele não é eterno. Acho que é justamente por isso que eu ando sempre com um sorriso no rosto... ou pelo menos me esforço para que seja assim. Mesmo que eu esteja em pedaços, o sorriso está no lugar de sempre, intacto! E o porquê disso?!
É que tão contagioso quanto a alegria, é a tristeza... e longe de mim espalhar para os outros o que nem eu quero!
Certas vezes acho que devo pensar um pouco mais em mim... tentar me colocar em primeiro lugar. Mas depois de cinco minutos essa idéia já era! Caso eu a colocasse em prática, deixaria de ser a boa e velha Bruna de sempre.
O mundo está longe de ter pessoas perfeitas... mas existem somente dois tipos delas: as que se entregam por completo e as que, simplesmente, não se entregam.
Eu?!
Bom... Acho que nem preciso responder.

Eu... por mim mesma!

Respeito aqueles que dizem que definir-se significa limitar-se; respeito, porém não concordo.
Creio que não há nada melhor do que conhecermos bem nossas próprias limitações. Eu, como a maioria dos humanos, busco o autoconhecimento e como estou em permanente mudança, conhecer-me é uma tarefa que já faz parte da minha rotina. Digo isso porque, frequentemente, surpreendo-me comigo mesma. É por isso que acho que o exercício de se descrever (com sinceridade e sem falsa modéstia, é claro!) é válido, e no meu caso, necessário.
Sou uma pessoa normal, mas não igual às outras. Acredito que Deus não faria dois seres exatamente iguais. Sou uma menina simples, que não gosta de ostentação e valoriza, cada vez mais, os grandes pequenos detalhes da vida. Cheguei aos meus 20 anos, mas ainda não me vejo como mulher, nem como criança. Acho mesmo é que sou uma mistura dos dois e não tenho pressa para ser um ou deixar de ser outro; do jeito que está para mim está bom.
Sou romântica, carente e muito sensível. Porém não se engane! Minha sensibilidade não é sinônimo de fraqueza.
Gosto fácil e confio depressa demais. Já quebrei muito a cara por causa desse meu jeito, mas não pretendo mudar. O mundo precisa de mais confiança e eu estou fazendo a minha parte.
Gosto de sonhar, imaginar o meu futuro... mas tenho também os pés no chão quando necessário! Como por exemplo, quando chega a hora de arregaçar as mangas e fazer dos meus sonhos minha nova realidade.
Já perdi uma pessoa que amo... pessoa pela qual eu daria a minha vida em troca de um abraço. E garanto que não há dor maior do que a saudade que sinto, sobretudo dos momentos que nem chegamos a viver juntos.
Talvez seja por isso que eu não tenha medo de expressar meus sentimentos... que eu não tenha receio de dizer a alguém que o amo, se de fato eu o amar. O amanhã é tão incerto... e o sentimento de ter tido a oportunidade de fazer algo e não ter feito é amargo demais; e nos persegue por toda a vida... e eu não quero carregar o que não preciso.
Conheço muitas pessoas e gosto de cada uma de um jeito especial. Algumas dessas pessoas nem imaginam o quanto são bem quistas por mim.
Tenho amigos que tenho certeza que posso contar. Um deles eu conheço há 12 anos, e por mais que o tempo passe e a gente envelheça, ele jamais deixará de ser o menino que conheci no "fundão" da sala de aula. Tenho ainda amigos artistas, amigos irmãos, amigos "nãomorados" e até uma amiga que sempre me dá uma rosa no dia das mães... E eu não sei imaginar a minha vida sem cada um deles ao meu lado!
Já vivi momentos inesquecíveis e inacreditáveis. Já desconfiei quando deveria confiar e confiei quando deveria ter desconfiado. Já gritei de medo, pulei de felicidade e dei gargalhadas por nada. Já escrevi cartas que não enviei; não por medo, mas por achar que seriam inconvenientes. Já chorei até soluçar e já me desesperei; não me arrependo nem me envergonho, mas hoje prefiro sorrir.
Tenho muito orgulho dos meus pais... por ver onde conseguiram chegar com o suor do trabalho. E prometi para mim mesma, que farei tudo o que estiver ao meu alcance para que eles também se orgulhem de mim.
Não tenho medo de desafios; onde os demais vêem dificuldade, eu vejo uma oportunidade.
Tenho princípios e os defendo, incondicionalmente.
Aprendi que não há nada mais valioso do que o caráter e a dignidade.
Quero poder chegar aos meus 80 anos e olhar para trás com orgulho, sem precisar omitir nenhuma parte da minha vida... e ao lembrar de todos os momentos que vivi, quero sentir aquela sensação de dever cumprido e ter a certeza de que fiz tudo o que poderia ter feito. Quero ter a convicção de que vivi intensamente cada segundo e que todos ele valeram à pena!