6 de fevereiro de 2010

Eu... por mim mesma!

Respeito aqueles que dizem que definir-se significa limitar-se; respeito, porém não concordo.
Creio que não há nada melhor do que conhecermos bem nossas próprias limitações. Eu, como a maioria dos humanos, busco o autoconhecimento e como estou em permanente mudança, conhecer-me é uma tarefa que já faz parte da minha rotina. Digo isso porque, frequentemente, surpreendo-me comigo mesma. É por isso que acho que o exercício de se descrever (com sinceridade e sem falsa modéstia, é claro!) é válido, e no meu caso, necessário.
Sou uma pessoa normal, mas não igual às outras. Acredito que Deus não faria dois seres exatamente iguais. Sou uma menina simples, que não gosta de ostentação e valoriza, cada vez mais, os grandes pequenos detalhes da vida. Cheguei aos meus 20 anos, mas ainda não me vejo como mulher, nem como criança. Acho mesmo é que sou uma mistura dos dois e não tenho pressa para ser um ou deixar de ser outro; do jeito que está para mim está bom.
Sou romântica, carente e muito sensível. Porém não se engane! Minha sensibilidade não é sinônimo de fraqueza.
Gosto fácil e confio depressa demais. Já quebrei muito a cara por causa desse meu jeito, mas não pretendo mudar. O mundo precisa de mais confiança e eu estou fazendo a minha parte.
Gosto de sonhar, imaginar o meu futuro... mas tenho também os pés no chão quando necessário! Como por exemplo, quando chega a hora de arregaçar as mangas e fazer dos meus sonhos minha nova realidade.
Já perdi uma pessoa que amo... pessoa pela qual eu daria a minha vida em troca de um abraço. E garanto que não há dor maior do que a saudade que sinto, sobretudo dos momentos que nem chegamos a viver juntos.
Talvez seja por isso que eu não tenha medo de expressar meus sentimentos... que eu não tenha receio de dizer a alguém que o amo, se de fato eu o amar. O amanhã é tão incerto... e o sentimento de ter tido a oportunidade de fazer algo e não ter feito é amargo demais; e nos persegue por toda a vida... e eu não quero carregar o que não preciso.
Conheço muitas pessoas e gosto de cada uma de um jeito especial. Algumas dessas pessoas nem imaginam o quanto são bem quistas por mim.
Tenho amigos que tenho certeza que posso contar. Um deles eu conheço há 12 anos, e por mais que o tempo passe e a gente envelheça, ele jamais deixará de ser o menino que conheci no "fundão" da sala de aula. Tenho ainda amigos artistas, amigos irmãos, amigos "nãomorados" e até uma amiga que sempre me dá uma rosa no dia das mães... E eu não sei imaginar a minha vida sem cada um deles ao meu lado!
Já vivi momentos inesquecíveis e inacreditáveis. Já desconfiei quando deveria confiar e confiei quando deveria ter desconfiado. Já gritei de medo, pulei de felicidade e dei gargalhadas por nada. Já escrevi cartas que não enviei; não por medo, mas por achar que seriam inconvenientes. Já chorei até soluçar e já me desesperei; não me arrependo nem me envergonho, mas hoje prefiro sorrir.
Tenho muito orgulho dos meus pais... por ver onde conseguiram chegar com o suor do trabalho. E prometi para mim mesma, que farei tudo o que estiver ao meu alcance para que eles também se orgulhem de mim.
Não tenho medo de desafios; onde os demais vêem dificuldade, eu vejo uma oportunidade.
Tenho princípios e os defendo, incondicionalmente.
Aprendi que não há nada mais valioso do que o caráter e a dignidade.
Quero poder chegar aos meus 80 anos e olhar para trás com orgulho, sem precisar omitir nenhuma parte da minha vida... e ao lembrar de todos os momentos que vivi, quero sentir aquela sensação de dever cumprido e ter a certeza de que fiz tudo o que poderia ter feito. Quero ter a convicção de que vivi intensamente cada segundo e que todos ele valeram à pena!

3 comentários:

  1. Faltam-me palavras pra descrever a admiração que sinto por VC..
    e que 12 anos se tornem incontáveis....

    s2

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  2. Foi mal.... é minha amiga.... minha irmazinha... minha naomorada!!! Amu vc!!!

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