31 de dezembro de 2010

Selos!




O Entrelinhas e palavras foi presenteado com mais um selo da querida Kênnia (do blog Busílis), uma das melhores blogueiras que já li, a qual encanta seus fieis leitores com seus textos singelos e carregados de muita personalidade!


Muito obrigada, Kênnia, pelo carinho e pelo incentivo constante!

Agradeço ainda à Dih Carmo (do blog Pensamentos e palavras) também pela singela surpresa de presentear o este blog com o senguinte selo:





Como regra, devo dizer 10 coisas sobre mim, a criação do blog, bem como minhas inspirações. Além disso indicarei 15 blogs e comunicarei seus donos sobre o seu recebimento!



Mãos a obra!!!


  1. Há muito tempo tinha na cabeça a idéia de expor os meus textos, apenas não sabia direito como colocá-la em prática. Confesso também que existia em mim um certo receio de que, ao serem lidos, fossem classificados como um conjunto de "baboseiras". Mas não consegui me conter! - E dou graças a Deus por isso! - Me enchi de coragem, porque inspiração eu tinha de sobra no momento, respirei fundo e, enfim, nasceu o "Entrelinhas e palavras".

2. Bom... os meus textos são bastante pessoais, o que, ao mesmo tempo, os tornam bastante universais. Afinal, eles retratam apenas os meus sentimentos, vivências, aprendizados, sonhos... Nada além do que é vivido por milhares de pessoas todos os dias!



3. Quanto à inspiração acredito que não tenho muito o que dizer. Para ser sincera não sei definir muito bem de onde ela vem. Apenas sei que a encontro quando paro para observar as coisas mais simples da vida. Então, sinto uma vontade incontrolável de escrever, muitas vezes sem nem saber o que, nem por onde começar... mas escrevo! É assim que me liberto de tudo... é escrevendo que deixo a minha alma respirar em paz.



4. Não tenho hora certa para escrever. Muito menos o lugar ideal. Escrevo quando sinto aquela vontade incontrolável que já disse... pode ser em casa, no meu quarto, ou até durante uma aula de patologia (para o meu desespero!).


5. Uma regra! Ao escrever, sempre escuto alguma música. Muitas vezes escuto a mesma música 50 vezes até terminar o texto. Eu sei, parece loucura... mas as minhas palavras sabem (e adoram) dançar! (Existem raríssimas exceções, uma delas é a aula de patologia.)


6. Adoro café. Ok, ok... estou sendo singela... sou viciada mesmo! Portanto quando escrevo (em casa) há sempre uma caneca (rosa) por perto!


7. Sou apaixonada pela leitura e leio tudo o que vejo pela frente. Portanto, todos os tipos de escrita me interessam... acredito que há sempre algo nas entrelinhas que pode ser desvendado.


8. Não me prendo às regras para escrever (vocês já devem ter percebido!) porque é justamente essa falta de "compromisso" nos momentos da minha criação que me proporcionam a sensação de liberdade.


9. Escrevo cartas para mim mesma! (Agora sim vocês estão achando que esta que vos escreve não passa de uma maluca!) É verdade. Escrevo sobre qualquer coisa, guardo em um envelope lacrado e escrevo neste uma data para a leitura. Dou boas risadas com isso!


10. Tenho em mim um grande sonho: escrever um livro.



AGORA, VAMOS AOS BLOGS INDICADOS:


Diário de bordo, da Letícia.

Deixa a alma respirar, da Ana Teresa.

La sangre invisible, do Guilherme.

Busílis, da Kênnia.

Mundo da Bebé, da Amanda Ribeiro.

Onze palavras, da Karina Bucciarelli.

Feliz ano velho, da Bruna Battirola.

Pensamentos e palavras, da Dih Carmo.

Nick's, do Nikolas Oliveira.

Ainda não são 15, mas são os blogs que eu sempre visito e que, na minha opinião merecem os selos!

21 de dezembro de 2010

Talvez não tenha sido um pesadelo

Tive um sonho.
Sonhei que estava gravemente doente; nunca havia me imaginado naquele estado. Foi inexplicável, mas senti a vida se esvair do meu corpo. Havia me transformado em apenas um conjunto de ossos, que não mais sustentavam o meu corpo e representavam um peso terrível na vida dos poucos que se mantiveram por perto.
Ao acordar, foi inevitável não pensar na vida. Em como o nosso corpo não vale quase nada... e em como as coisas podem mudar, independentemente da nossa vontade.
Morrer é um dos meus medos. Talvez um dos maiores. Junto a este está o da solidão.
Isso mesmo! São duas coisas das quais tenho medo... ou melhor, pânico. A morte e a solidão, não necessariamente nessa ordem.
Acho que o medo advém do meu perfeccionismo. Não gosto de nada mal feito, muito menos de deixar as coisas pelas metades. Mas algum dia isso irá acontecer. Não posso adivinhar quando, nem o que deixarei por fazer... mas deixarei.
Sei que quando vivemos, a partir do momento em que entramos nesse processo, de alguma forma começamos a morrer. Porque no avesso da vida, há sempre um processo de morte. O hoje é mais um dia que vivi e menos um que irei viver.
Este tipo de pensamento pode ser bastante conflituoso, afinal temos sempre a tendência de querer um minuto a mais; um pouco mais de tempo para terminar o inacabado e talvez até começar algo novo... algo interminável e que nos sirva como garantia de sobrevivência.
Meu pai sempre diz que não devemos pensar na morte como um motivo de desespero e pessimismo. Algum dia, para o meu próprio bem, eu espero alcançar também esse ponto de vista.
Pensar na vida e nos seus avessos é importante. Saber que podemos viver o hoje intensamente, mas que no avesso desse viver intensamente já existe um processo de morrer. Acredito que viver intensamente é, antes de qualquer coisa, não limitar a nossa experiência de vida à nossa biologia. O meu próprio curso me mostra o quão maravilhosa é a “maquinaria humana”. O quão perfeitas são as engrenagens que nos movem, sejam elas macro ou microscópicas. Tudo funciona em perfeita harmonia para alcançar o nosso bem-estar. Mas com o passar dos anos as engrenagens vão se desgastando, enferrujando e, mais cedo ou mais tarde, cessam o seu trabalho.
É assim que acontece. CERTAMENTE, o corpo irá envelhecer. Alguns de uma maneira melhor do que os outros, dependendo das escolhas que foram feitas anteriormente. Esse foi outro aprendizado que adquiri na faculdade e na vida: a qualidade da nossa velhice está ligada à maneira que escolhemos viver a nossa juventude.
Mas quando me referi à vida, não quis dizer apenas vida biológica. Falo, principalmente, daquilo que em vida não sabemos nomear. Daquilo que é vivo em nós e que não pode ser visto.
Por vezes carregamos dentro de nós angústias, sentimentos negativos, tristezas... “Corpos estranhos” que não podem ser vistos em nenhum tipo de exame, mas que não deixam de ser perceptíveis!
Percebemos a tristeza e a amargura alheia quando descobrimos que o outro está morrendo lentamente... não no corpo, no que é biológico, mas nas suas esperanças. Quando deixa de eleger a melhor parte da vida... quando deixa de ter o brilho nos olhos.
Já disseram, sabiamente, que “os olhos são a janela da alma”. E são.
Através do olhar nos comunicamos tão bem, ou até melhor, como quando usamos as palavras.
Não há nada melhor do que enxergar em um olhar uma boa notícia. Ter a certeza de aquele que o sustenta está confortável em sim mesmo. Mas essa experiência do corpo não se limita à matéria. Conforto em nós mesmos é estarmos satisfeitos por vivermos como vivemos, por fazermos o que fazemos e por estarmos onde estamos. É uma felicidade que não é utópica. É até mais que isso! É uma realização humana que nos notifica o tempo todo como alguém que está “dando conta” da existência.
Na vida a gente perde muito tempo com o que é acidental. Há muitas coisas essenciais que deixamos de lado por aquilo que é basicamente obra do acaso.
Inúmeras vezes nos ocupamos daquilo que verdadeiramente não é importante... que podemos passar sem. Deixamos de colocar a nossa intenção e o nosso empenho naquilo que realmente faz diferença.
Éh... às vezes a gente perde muito tempo na vida! E assim, vamos morrendo aos poucos. Não o corpo! Mas as esperanças... os sonhos... simplesmente porque deixamos de cuidar do que é essencial.
Morrer no corpo é o natural da vida. Mas morrer nas esperanças não!

Vida longa a todos nós!

5 de dezembro de 2010

Selos!

Quero agradecer a Diane (Dih Carmo), dona do blog Pensamentos e Palavras pela surpresa!
É o primeiro selo que recebo... e estou imensamente feliz por tê-los ganhado!

Obrigada de coração! :)

Aqui estão eles:

"Escritores Virtuais" e "Digno de ser Lido", dados aos melhores blogs na qual o foco é a escrita. (Blogs de poesias, crônicas, textos, frases...)








Este é indicado para blogs que você gosta de freqüentar





Este tem a regra de descrever 10 coisas sobre você:





10 coisas sobre mim:

1. Sou apaixonada por séries. Principalmente "Dr. House"!

2. Adoro bolo de chocolate com muita cobertura!

3. Penso em tudo antes de dormir... Literalmente sonho acordada!

4. Sempre confio demais nas pessoas... mesmo naquelas que não merecem!

5. Adoro viajar!

6. Odeio tartarugas! (é um trauma)

7. Tenho medo da solidão! (medo não... é pânico mesmo!!!)

8. Adoro cachorros!

9. Odeio mentira!

10. Acredito e confio muito em Deus!


Os blogs que levam esses prêmios, na condição de seguirem as mesmas regras, são:

4 de dezembro de 2010

Tomando posse!


A pior solidão é aquela que nos ausenta de nós mesmos.
Porque não é suficiente que existam milhares de pessoas ao nosso redor, se nós não ocupamos o nosso lugar, se nós não nos habitamos. E ao invés de possuirmos o nosso domínio, passamos a ser o território das vontades e da satisfação dos outros.
E sem que possamos perceber, começamos a viver e a buscar, exclusivamente, a satisfação alheia.
De repente, quando nos damos conta, começamos a perceber que estamos vivendo tanto “para fora” que nos esquecemos de viver um pouco em nosso interior. É assim que descobrimos que há algo errado acontecendo... porque, mesmo que inconscientemente, sabemos que só é possível viver com qualidade “para fora” quando sabemos cultivar a nossa intimidade.
Para mim, ser ausente de si mesmo, é não ter o cultivo diário daquilo que somos. É não investir, mesmo que conhecendo o seu valor, nas nossas peculiaridades.
Todos os dias roubamos e somos roubados. E é muito difícil estabelecermos um limite.
Quanto do meu território eu posso permitir que o outro entre e tome posse?
Amizade, namoro e qualquer outro tipo de relacionamento baseia-se nisso, na autorização que damos ao outro para que ele entre em nossas vidas.
Mas, infelizmente, não é sempre que as pessoas entram com responsabilidade no território que pertence a nós. Muitas vezes agem desrespeitosamente... muchucam... ferem. E sabendo disso ou não, "vão embora".
E ao partirem levam consigo algo que nos pertence... uma pequena porção da nossa essência. E então, ficamos com aquela sensação de vazio e começamos uma nova busca por algo que possa nos preencher novamente.
Mais uma vez, como em tantos outros momentos de nossas vidas, serão as palavras e a presença daqueles que nos amam que irão nos direcionar. Porque se verdadeiramente nos amam, nos conhecem, nos respeitam e nos aceitam como somos... e assim, vão nos guiar de volta para “casa”...

...porque “há pessoas que nos roubam... e há pessoas que nos devolvem!”. **


(**Frase do livro Sequestro da subjetividade do Pe. Fábio de Melo.)


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Texto especialmente dedicado à Maria Clara... a minha Fofolete!