9 de fevereiro de 2010

Áhhh... às vezes tenho vontade de sair correndo e deixar para trás tudo o que me aborrece e aflige! Vontade de 'chutar o balde' e mandar tudo 'pras cucuias' (pra não dizer outro lugar...)! Mas eu sempre desisto. Desisto de desistir!
Me atrái muito mais a idéia de ir, sempre, até o fim... agüentar todas as conseqüências... fazer tudo o que for preciso.
Assim, quando for questionada sobre algo que não deu certo vou poder dizer com tranqüilidade:
" – A culpa não foi minha... eu fiz tudo o que pude!"
Nada como ter a consciência tranqüila! Nada como poder colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz!
Mais do que realizar, eu gostaria de entender... entender o sentido de tudo. As reais intenções... as entrelinhas e tudo o que é dito em silêncio.
É muita pretensão querer entender o que vejo se, por diversas vezes, eu não consigo entender nem os meus próprios sentimentos. Não entendo, porque, como diria a minha mãe, eu sou um jogo de contrários... uma contradição ambulante.
Se em um minuto sou a pessoa mais forte do mundo, em outro sou a mais frágil.
Se sou tranqüila agora, nos próximos dez minutos posso ser a mais nervosa.
Se sou extremamente compreensiva... não se surpreenda! Eu também posso ser egocêntrica.
Sou carinhosa e indiferente... destemida e medrosa... determinada e preguiçosa...
Mas existe uma coisa em mim que não muda nunca: a vontade de ser feliz.
E não é que eu sou feliz mesmo?!
Não moro em um castelo, mas minha casa é o meu mais seguro abrigo. Não tenho heróis, mas tenho os meus pais... e, pra falar a verdade, eles também tem superpoderes. Não tenho um fiel escudeiro, mas tenho um irmão que toparia qualquer batalha ao meu lado. Não tenho um reino, mas tenho um paraíso para onde posso fugir quando a loucura do mundo me atormenta. Tenho ainda muitos sonhos, mas o que hoje chamo de realidade também já foi sonhado no passado. É claro que pelo meu caminho aparecem bruxas, mutantes e magos com planos mirabolantes para me destruir...
O que eu faço?!

Eu os destruo com o meu sorriso!

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