Hoje fui pega de surpresa pela pergunta mais inusitada que já escutei.
“- Áh, Bruna... me ensina qual a melhor maneira de sofrer?
- Ensinar um jeito certo de sofrer?
- É!
- Mas por que eu?
- Porque você parece que não sofre!”
Nem sei dizer ao certo o que senti quando ouvi esta pergunta. Provavelmente um misto de surpresa e satisfação. Surpresa porque essa era a última coisa que eu esperava escutar, ainda mais hoje. E satisfação por saber que consigo não transmitir aquilo que me faz mal.
No momento da conversa, talvez por ser pega tão desprevenida, não consegui nem responder. Mas sabe quando as palavras ficam ecoando em nossa mente?
Foi assim que cheguei a uma conclusão. Não há receitas que nos possibilitam sofrer de um jeito certo. Há apenas visões diferentes do que nos causa sofrimento. O que muda não é a maneira como se sofre, mas o ângulo do qual enxergamos as adversidades da vida.
Há sofrimentos que são redentores. São aqueles em que descobrimos a razão do sofrer. Por exemplo, a “perda” de alguém, certamente, é um dos acontecimentos que mais nos causa dor. Se vivermos este sofrimento de maneira infértil, ou seja, sofrendo por sofrer, deixando que a raiva manipule os nossos sentimentos, sofreremos dobrado; porque não teremos nos desfeito do que nos causa o mal.
São vários os estágios do sofrimento: amargura, raiva, tristeza, depressão... E é preciso que saibamos viver e administrar cada etapa, caso contrário entramos em um ciclo vicioso, uma etapa provocando e agravando a outra.
Então, qual a melhor maneira de sofrer, já que não existe um jeito certo?
Primeiramente, sendo honesto. Colocar a questão que nos faz sofrer e perguntar: SERÁ QUE VALE A PENA SOFRER TUDO O QUE EU ESTOU SOFRENDO POR ISTO?
Às vezes nós sofremos tanto por coisas que não valem à pena. Perdemos muito tempo de nossas vidas com coisas que em nada nos acrescentam, que são passageiras, e que, na maioria das vezes, nos faz sofrer demoradamente.
Não! A gente precisa administrar isso. E o único jeito de fazê-lo é racionalizando.
O que provoca o sofrimento dentro de nós é a maneira que nós pensamos nele. Uma idéia vai me fazer mal, à medida que eu a alimento dentro de mim. Entretanto, se eu a substituo por outra que me faz bem, logo eu começo a superar a dor. Eu começo a superar o sofrimento.
Então ao buscar esta realização, podemos até ser “felizes” no momento da tristeza, ou melhor, sofrer de uma maneira mais leve. Para isso, basta que olhemos o que nos faz mal de um jeito novo, sem nos amargurarmos tanto, sem estender além do necessário a experiência que poderia ser curta.
Viver de forma mais leve é fazer um pacto de amizade com a vida, e há pessoas que escolhem não fazê-lo.
É preciso que tenhamos consciência de que todos sofrem! Não adianta pensar que é um privilégio seu sofrer, porque não é!
O sofrimento está em todos nós, sem exceção! E não podemos parar a nossa vida às custas disso.
Quando administramos bem o nosso sofrimento, crescemos como pessoas, ficamos mais interessantes e passamos a ter mais conteúdo, mais história para contar.
E o conteúdo da vida está diretamente relacionado com o que nós sabemos fazer com os fatos, com aquilo que nos ocorreu. É isso que mais cedo ou mais tarde a gente vai poder relembrar e contar, e o melhor, aconselhar aqueles que estão passando pela mesma situação e não sabem como agir. Ao cuidarmos bem da nossa vida, ajudamos a administrar a vida do próximo. Porém, de nada adianta querer administrar a vida do outro se você não o faz com a sua.
Primeiro tenha responsabilidade com aquilo que é seu e somente depois preocupe-se com aquilo que transmitirá aos demais!
“- Áh, Bruna... me ensina qual a melhor maneira de sofrer?
- Ensinar um jeito certo de sofrer?
- É!
- Mas por que eu?
- Porque você parece que não sofre!”
Nem sei dizer ao certo o que senti quando ouvi esta pergunta. Provavelmente um misto de surpresa e satisfação. Surpresa porque essa era a última coisa que eu esperava escutar, ainda mais hoje. E satisfação por saber que consigo não transmitir aquilo que me faz mal.
No momento da conversa, talvez por ser pega tão desprevenida, não consegui nem responder. Mas sabe quando as palavras ficam ecoando em nossa mente?
Foi assim que cheguei a uma conclusão. Não há receitas que nos possibilitam sofrer de um jeito certo. Há apenas visões diferentes do que nos causa sofrimento. O que muda não é a maneira como se sofre, mas o ângulo do qual enxergamos as adversidades da vida.
Há sofrimentos que são redentores. São aqueles em que descobrimos a razão do sofrer. Por exemplo, a “perda” de alguém, certamente, é um dos acontecimentos que mais nos causa dor. Se vivermos este sofrimento de maneira infértil, ou seja, sofrendo por sofrer, deixando que a raiva manipule os nossos sentimentos, sofreremos dobrado; porque não teremos nos desfeito do que nos causa o mal.
São vários os estágios do sofrimento: amargura, raiva, tristeza, depressão... E é preciso que saibamos viver e administrar cada etapa, caso contrário entramos em um ciclo vicioso, uma etapa provocando e agravando a outra.
Então, qual a melhor maneira de sofrer, já que não existe um jeito certo?
Primeiramente, sendo honesto. Colocar a questão que nos faz sofrer e perguntar: SERÁ QUE VALE A PENA SOFRER TUDO O QUE EU ESTOU SOFRENDO POR ISTO?
Às vezes nós sofremos tanto por coisas que não valem à pena. Perdemos muito tempo de nossas vidas com coisas que em nada nos acrescentam, que são passageiras, e que, na maioria das vezes, nos faz sofrer demoradamente.
Não! A gente precisa administrar isso. E o único jeito de fazê-lo é racionalizando.
O que provoca o sofrimento dentro de nós é a maneira que nós pensamos nele. Uma idéia vai me fazer mal, à medida que eu a alimento dentro de mim. Entretanto, se eu a substituo por outra que me faz bem, logo eu começo a superar a dor. Eu começo a superar o sofrimento.
Então ao buscar esta realização, podemos até ser “felizes” no momento da tristeza, ou melhor, sofrer de uma maneira mais leve. Para isso, basta que olhemos o que nos faz mal de um jeito novo, sem nos amargurarmos tanto, sem estender além do necessário a experiência que poderia ser curta.
Viver de forma mais leve é fazer um pacto de amizade com a vida, e há pessoas que escolhem não fazê-lo.
É preciso que tenhamos consciência de que todos sofrem! Não adianta pensar que é um privilégio seu sofrer, porque não é!
O sofrimento está em todos nós, sem exceção! E não podemos parar a nossa vida às custas disso.
Quando administramos bem o nosso sofrimento, crescemos como pessoas, ficamos mais interessantes e passamos a ter mais conteúdo, mais história para contar.
E o conteúdo da vida está diretamente relacionado com o que nós sabemos fazer com os fatos, com aquilo que nos ocorreu. É isso que mais cedo ou mais tarde a gente vai poder relembrar e contar, e o melhor, aconselhar aqueles que estão passando pela mesma situação e não sabem como agir. Ao cuidarmos bem da nossa vida, ajudamos a administrar a vida do próximo. Porém, de nada adianta querer administrar a vida do outro se você não o faz com a sua.
Primeiro tenha responsabilidade com aquilo que é seu e somente depois preocupe-se com aquilo que transmitirá aos demais!