14 de novembro de 2010


Todo mundo sente medo.
O medo faz parte da vida humana e nós o identificamos no momento em que sabemos que somos limitados.
Há sempre uma expressão do medo onde há um limite.
Esse aprendizado não advém apenas da teoria, mas da prática também. É na carne que experimentamos a força do medo.
E você já deve ter passado por isso várias vezes, assim como eu também passei.
Sentimos medo quando percebemos o quanto somos pequenos diante da vida, diante dos acontecimentos... e quando a vida parece grande demais para caber dentro do nosso coração.
E então tivemos medo do futuro... do dia de amanhã.
Tivemos medo das pessoas, medo de nós mesmos.
Tivemos medo de enfrentar situações, de cruzar fronteiras... de ir para outros lugares, de recomeçar um novo tempo.
Nós já tivemos (e termos) medo de muitas coisas. E não há como fugir disso, porque o medo é universal.
E não pense que há um problema nisso.
Há alguns especialistas que dizem que o medo faz parte do nosso processo de sobrevivência. A gente sobrevive porque o medo também nos ajuda a ter cautela. O grande problema é quando ele se transforma no obstáculo para a nossa realização... quando passam a ser maiores do que nós.
Quando permitimos que ele comece a reger a nossa vida criamos uma situação nociva, porque ele nos impedirá de realizarmos nossos desejos por termos medo de arriscar... de ir além...
Talvez o medo que nos atinge seja uma conseqüência da vida moderna; mas de uma coisa tenho certeza, ele precisa ser olhado de frente para que, na medida certa, nos ajude a alcançar os lugares aos quais necessitamos nos encaminhar.

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