22 de abril de 2013


O desafio de nos mantermos perseverantes é árduo. Continuar, insistir, custa; e custa caro na maioria das vezes.
Desistir é muito mais fácil, mais cômodo, porém carrega cosigo consequências drásticas.
Ainda pior que se abrigar em algo inconcluso, é fazê-lo sem perceber.
Essa sim é perigosa, a renúncia velada. Renunciamos ao que queremos com a sensação de ainda estarmos lutando.
Perder uma batalha vez ou outra faz parte da vida. Mas quando somos nós que estamos em jogo, a negligência não se torna uma de nossas opções. Muitas pessoas podem determinar o nosso destino, mas somente nós mesmo somos capazes de defini-lo.
É por isso que, com o tempo, entregarmos os pontos nos impede de vencer.
 Por que?
Simples. Somos capazes de nos acostumarmos com tudo; com a perda, a derrota, a desistência. E porque nos acostumamos, acabamos por abrir mão do que nos é caro.
Espero e busco ter a sensibilidade de perceber a vida. Não quero correr o risco de que a pressa, que envolve o meu cotidiano, leve a minha capacidade de saborear cada momento como se deve.
Apesar de tudo, ainda resta o medo de dar à minha alma o tratamento que ela não merece.

2 comentários:

  1. Viver envolve mesmo todos esses desafios. Sejamos sensíveis, então. Percebamos a vida.Lindo texto, Bruna. Como sempre. :D

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    1. Obrigada, Kênnia! Volte sempre que quiser... você sabe que é muitíssimo bem-vinda!

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