28 de fevereiro de 2011

Sentirei saudades, Tio João!



Áh... como é difícil dizer adeus.
Como dói ter que se despedir de alguém, quando tudo o que queremos é a sua companhia.
Mais difícil ainda é ter que seguir em frente sem aquela presença que tanto nos fazia bem.
A morte é assim. Nos arranca, bruscamente, um pedaço de nós. Nos priva de um pouco mais de felicidade.
Áh... como eu gostaria que aqueles que amo vivessem eternamente. Como seria bom reviver todos momentos de alegria simples e gratuita... os abraços, os afagos e os aprendizados.
Sei que jamais saberei lidar com a perda e com a dor que ela me causa. Jamais estarei com o coração em paz ao ver alguém que amo partir. Mas, graças a Deus, existe algo que me consola: acreditar que um reencontro é possível, e em um mundo muito melhor. Onde não precisaremos, nunca, nos despedir. Onde poderemos abraçar aqueles a quem queremos bem sempre que sentirmos vontade. É neste mundo diferente e tranqüilo que quero encontrar aqueles que já perdi... Um mundo onde iremos acordar com uma manhã ensolarada batendo à nossa janela; onde passaremos a tarde à sombra de uma árvore e onde sentiremos a chegada da noite, anunciada por uma brisa tão leve quanto o sopro de Deus.
Só esta “certeza” que não me deixa desabar, mesmo perdendo aqueles que me alicerçam.

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