Detesto a parte de mim que sempre se sente sozinha.
Sozinha e a espera de algo que nunca vem.
Não me agrada esse aperto no peito, esse nó na garganta.
Detesto esse “quê” de fragilidade que agora se faz tão evidente. Essa insegurança que faz minhas pernas tremerem e meu coração bater apertado, como se estivesse encarcerado.
Talvez eu espere demais das pessoas, do mundo e até de mim mesma.
Queria, ao menos uma vez, ser mais forte do que essa sensação de solidão que me perturba tanto. Conseguir olhá-la de frente e, como quem sabe bem o que quer, expulsá-la de uma vez da minha vida.
Quem dera que nesses momentos a minha própria companhia me bastasse. Mas o vazio que existe em mim é muito maior do que eu mesma.
Bom mesmo seria se a minha felicidade não dependesse de sorrisos, olhares e palavras alheias. Se eu soubesse ser, realmente, indiferente quando necessário. Mas costumo (re)viver, escondida na escuridão do meu quarto, tudo aquilo que me abala. Onde ninguém possa me ver chorar... onde ninguém possa perceber o quanto estou sensível... vulnerável.
O que me consola é saber que ninguém é puramente uma coisa ou outra. É saber que tudo o que nos aflige (ou não), por mais que custe, por mais que deixe marcas, passa.
Então eu não sou somente solidão, não sou puramente esse aperto no peito, não sou inteira insegurança. Sou muito mais que isso. Uma mistura de tudo o que me faz bem e daquilo que também não faz. De tudo o que me agrada, de tudo o que te satisfaz. Mas não sou somente e nem tudo isso.
Então, não perca o seu tempo tentando apenas me “enxergar”. Como já disse o poeta, “o essencial é invisível aos olhos”. Mas, caso queira me conhecer, esteja à vontade para SENTIR quem verdadeiramente eu sou.
Sozinha e a espera de algo que nunca vem.
Não me agrada esse aperto no peito, esse nó na garganta.
Detesto esse “quê” de fragilidade que agora se faz tão evidente. Essa insegurança que faz minhas pernas tremerem e meu coração bater apertado, como se estivesse encarcerado.
Talvez eu espere demais das pessoas, do mundo e até de mim mesma.
Queria, ao menos uma vez, ser mais forte do que essa sensação de solidão que me perturba tanto. Conseguir olhá-la de frente e, como quem sabe bem o que quer, expulsá-la de uma vez da minha vida.
Quem dera que nesses momentos a minha própria companhia me bastasse. Mas o vazio que existe em mim é muito maior do que eu mesma.
Bom mesmo seria se a minha felicidade não dependesse de sorrisos, olhares e palavras alheias. Se eu soubesse ser, realmente, indiferente quando necessário. Mas costumo (re)viver, escondida na escuridão do meu quarto, tudo aquilo que me abala. Onde ninguém possa me ver chorar... onde ninguém possa perceber o quanto estou sensível... vulnerável.
O que me consola é saber que ninguém é puramente uma coisa ou outra. É saber que tudo o que nos aflige (ou não), por mais que custe, por mais que deixe marcas, passa.
Então eu não sou somente solidão, não sou puramente esse aperto no peito, não sou inteira insegurança. Sou muito mais que isso. Uma mistura de tudo o que me faz bem e daquilo que também não faz. De tudo o que me agrada, de tudo o que te satisfaz. Mas não sou somente e nem tudo isso.
Então, não perca o seu tempo tentando apenas me “enxergar”. Como já disse o poeta, “o essencial é invisível aos olhos”. Mas, caso queira me conhecer, esteja à vontade para SENTIR quem verdadeiramente eu sou.
Exatamente como já dizia, "o essêncial é invisível aos olhos" :)
ResponderExcluiradorei
http://amar-go.blogspot.com/
Bom texto, moça.
ResponderExcluirGostei do seu Blog, muito interessante.
Visite(siga): antimateriadonada.blogspot.com
Senti. E entendi.
ResponderExcluirSou isso tudo ai tbm, acho que até pior. rs'
A nossa felicidade quase sempre depende de outra pessoa,
e essa é a melhor que podemos sentir. Temos que concorda né!
Adorei teu texto. *--*
beeijoca ;*
http://changesl.blogspot.com/
Obrigada pelas visitas, Deia, Jerlley e Samantha!
ResponderExcluirFico feliz que estejam acompanhando o 'Entrelinhas e Palavras'!
Espero que tenham gostado!
Voltem sempre!
Beijinhos, Bruna!
'Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.'
ResponderExcluirNão leio as coisas que você escreve e lembro de Lispector, leio Lispector e lembro das coisas que você escreve... rs
Sempre com você Bruninha. Saudades
Reconhecer-se frágil é, muitas vezes, sinal de força. A maioria das pessoas passa a vida fugindo de si mesma.
ResponderExcluirPode ter certeza, Bruna, que você é mais consciente de si que boa parte dos fortões esparramados por aí.
Beijo
Fê Coelho
Solidão nem sempre é ruim, um tempo só, às vezes é bom, pra se ouvir, se entender, se aceitar com suas virtudes e imperfeições, pois a única coisa certa no mundo é que NADA e NINGUÉM é perfeito. Saber as suas fraquezas é um passo para ser mais forte.
ResponderExcluirBJs
Perfeito. É só o que posso dizer. Perfeito!
ResponderExcluirExatamente isso, acho que todos temos essa solidão, ninguém é perfeito, e sempre procuramos nos outros o que nos falta.
ResponderExcluirLindo texto
Estou seguindo
Abraços