É muito mais do que dor. É uma
sensação de vazio; o mesmo vazio que sentimos quando somos roubados.
Roubaram-me a fé no próximo, a
crença de que as pessoas são essencialmente boas e a boa vontade de acreditar
até que me provem o contrário.
Fico me perguntando por que todos
(com raríssimas exceções) preferem o avesso ao direito? Porque as pessoas
escolhem se envolver por interesse ao invés de interessarem mais por nossos sentimentos?
O que sentimos nem sempre nos aponta
o melhor caminho. Vez ou outra nos vemos perdidos de nós mesmos, carregando
dentro de nós uma angústia tão grande que chega a nos sufocar.
Mas nesse caminho há sempre um
retorno; e para esta angústia há sempre um remédio, o tempo.
O tempo cura tudo, mas não
consegue apagar as impressões que as irresponsabilidades alheias imprimiram em
nós.
Viver baseando-se em interesse dá
muito trabalho. É preciso uma preocupação excessiva com todas as coisas, é
preciso pensar em todos os detalhes, em cada circunstância. Afinal a máscara
(seja ela qual for) não pode cair.
Viver de “mentirinha” retira da vida tudo o que ela tem de
bom: a espontaneidade.
Eu prefiro os tropeços, as quedas, a angústia e qualquer
outro sentimento ruim que possa existir. Porque sou toda sentimento, emoção. E a
mesma facilidade que tenho para chorar, tenho também para sorrir. E com a mesma
velocidade que caio, me levanto.
Levanto, sacudo a poeira e sigo em frente. Sigo adiante com
os braços bem abertos, para acolher tudo o que a vida tem para me oferecer.
E eu posso errar, me perder novamente, cair e demorar mais
para me levantar... mas, sob nenhuma circunstância, deixarei de sentir.
:-) lindona
ResponderExcluirMe ama mesmo! rss
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